Vitamina K

Vitamina K é um grupo de vitaminas lipossolúveis, encontradas em diversos alimentos, cuja principal propriedade é atuar na coagulação sanguínea, sendo também conhecidas como vitamina anti-hemorrágica. É um grupo de compostos derivados do isopreno. Foi descoberta em 1935 pelo bioquímico dinamarquês Henrik Dam, que a nomeou como "K" por causa da palavra dinamarquesa para coagulação (koagulation). Sua descoberta rendeu a Dam o Prêmio Nobel de Medicina de 1943[1][2][3].

Em 1929 Dam verificou o desenvolvimento de hemorragia subcutânea e anemia em galinhas submetidas à alimentação livre de lipídios. Posteriormente, constatou-se que a condição destes animais poderia ser revertida pela oferta de extratos de fígado e vários tecidos de plantas, nos quais identificou-se uma substância anti-hemorrágica solúvel presente em lipídeos[4]. Em 1939 as formas de ocorrência natural da vitamina foram isoladas da alfafa e da farinha de peixe. As formas naturais de vitamina K são a filoquinona ou vitamina K1 (2-metil-3-fitil-1,4-naftoquinona), encontrada em hortaliças (principalmente vegetais verde-escuros, como agrião, couve, espinafre e brócolis) e óleos vegetais, e as menaquinonas ou vitamina K2, encontrada no fígado de animais ou em alimentos fermentados, como queijos e o nattó[5].


Vitamina K

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