Trombose venosa profunda | |
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Especialidade | Hematologia |
Sintomas | Dor, inchaço, vermelhidão ou sensação de calor na área afetada[1] |
Complicações | Embolia pulmonar, síndrome pós-trombótica[1][2] |
Fatores de risco | Cirurgia recente, cancro, trauma, falta de movimento, obesidade, tabagismo, contracepção hormonal, gravidez e puerpério, síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, algumas anomalias genéticas[1][2] |
Método de diagnóstico | Ecografia[1] |
Condições semelhantes | Cisto de Baker, celulite, hematoma, varizes[3] |
Prevenção | Caminhar regularmente, exercício, aspirina, anticoagulantes, meias de compressão, compressão pneumática intermitente[4] |
Tratamento | Anticoagulantes, meias de compressão[1] |
Medicação | Heparina de baixo peso molecular, varfarina, anticoagulantes orais diretos[2][4] |
Frequência | 1 em cada 1000 pessoas por ano[5] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | I80.1, I80.2 |
CID-9 | 451.1, 451.2 |
CID-11 | 925320484 |
DiseasesDB | 3498 |
MedlinePlus | 000156 |
eMedicine | med/2785 emerg/122 |
Leia o aviso médico |
Trombose venosa profunda (TVP) é a formação de um coágulo sanguíneo numa veia profunda, geralmente nas pernas.[1][a] Os sintomas incluem dor, inchaço, vermelhidão ou sensação de calor na área afetada.[1] Entre as possíveis complicações estão embolia pulmonar, como resultado de um coágulo que se desprende e se fixa nos pulmões, e síndrome pós-trombótica.[1][2]
Os fatores de risco incluem cirurgia recente, cancro, trauma, falta de movimento, obesidade, tabagismo, contracepção hormonal, gravidez e puerpério, síndrome do anticorpo antifosfolipídeo e algumas anomalias genéticas.[1][2] Os fatores de risco genéticos incluem deficiências de antitrombina, de proteína C, de proteína S e mutação do fator V de Leiden.[2] O mecanismo subjacente geralmente envolve uma combinação da diminuição da corrente sanguínea com uma tendência para coágulos, e lesões na parede dos vasos sanguíneos.[1]
Os indivíduos suspeitos de ter TVP podem ser avaliados usando uma escala de avaliação clínica como a escala de Wells.[2][3] Um exame de dímero D pode ser usado para assistir o diagnóstico diferencial ou para alertar para a necessidade de realizar mais exames.[1] O diagnóstico é geralmente confirmado com ecografia das veias suspeitas.[1] Em conjunto, a TVP e a embolia pulmonar são denominados trombose venosa.[1]
O tratamento padrão é a administração de anticoagulantes.[1] Os medicamentos administrados são a heparina de baixo peso molecular, varfarina e anticoagulantes orais diretos.[2] A utilização de meias de compressão pode diminuir o risco de síndrome pós-trombótico.[4] As medidas de prevenção incluem caminhar de forma frequente, exercitar as pernas, aspirina, anticoagulantes, usar meias de compressão ou compressão pneumática intermitente.[4] A prevalência de TVP aumenta progressivamente ao longo da vida. Em cada ano, a doença afeta cerca de 1 em cada 1000 adultos.[5] Cerca de 5% da população terá um tromboembolismo venoso em algum momento da vida.[3]
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