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To Kill a Mockingbird

 Nota: Se procura pelo filme, veja To Kill a Mockingbird (filme).
To Kill a Mockingbird
Por Favor, Não Matem a Cotovia/Mataram a Cotovia [PT]
O Sol É para Todos [BR]
Autor(es) Harper Lee
Idioma inglês
País  Estados Unidos
Localização espacial Alabama
Editora J. B. Lippincott & Co.
Lançamento 11 de julho de 1960
Páginas 296 (primeira edição)
Edição portuguesa
Tradução Fernando Ferreira-Alves
Editora Difel
Lançamento 2004
Páginas 398
ISBN 972-29-0683-6
Edição brasileira
Tradução Maria Aparecida Moraes Rego
Editora Abril Cultural
Lançamento 1982
Páginas 317

To Kill a Mockingbird (Brasil: O Sol É para Todos / Portugal: Por Favor, Não Matem a Cotovia ou Mataram a Cotovia) é um romance vencedor do Pulitzer escrito por Harper Lee e lançado em 1960. Foi um sucesso instantâneo, tornando-se um dos maiores clássicos da literatura norte-americana moderna. Deu origem a um filme homônimo, vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado em 1962. O romance é baseado livremente nas memórias familiares da autora, assim como em um evento ocorrido próximo a sua cidade natal em 1936, quando ela tinha 10 anos de idade.

Apesar de sua imensa popularidade, o livro não recebeu atenção detalhada da crítica, tratamento dispensado a outros clássicos modernos. Claudia Durst Johnson, autora de diversos livros e artigos sobre To Kill a Mockingbird, escreveu em 1994: "Completos 33 anos de sua publicação, ele nunca foi tema de uma dissertação, sendo alvo de apenas seis estudos literários, a maioria deles com não mais do que duas páginas."[1] Outro escritor concordou em 2003, ao observar que o livro é "um ícone cuja oscilação emocional permanece estranhamente impactante, por permanecer também inexplorada."[2]

O romance é conhecido pela sua vivacidade e humor, apesar de lidar com assuntos sérios como estupro e desigualdade racial. O pai do narrador, Atticus Finch, atuou como um herói moral para muitos leitores e como um modelo de integridade para os advogados. Um crítico explica o impacto do romance quando escreve, "no século XX, To Kill a Mockingbird é provavelmente o livro que aborda a questão das raças mais lido nos Estados Unidos, e seu protagonista, Atticus Finch, a imagem ficcional mais duradoura de heroísmo racial".

Como um romance gótico do sul e Bildungsroman, os temas principais de To Kill a Mockingbird envolvem a injustiça racial e a destruição da inocência. Estudiosos notaram que Lee também aborda questões de classe, de coragem, compaixão e papéis de gênero no extremo sul americano. O livro é amplamente ensinado nas escolas nos Estados Unidos, com aulas que enfatizam a tolerância e condenam o preconceito. Apesar de seus temas, To Kill a Mockingbird tem sido alvo de campanhas para sua remoção das escolas públicas, muitas vezes desafiado por seu uso de epítetos raciais.

As reações ao romance foram muito variadas no mundo todo. A análise literária sobre ele é escassa, considerando o número de cópias vendidas e seu amplo uso na educação. A autora Mary McDonough Murphy, que coletou individualmente impressões sobre o livro de vários autores e figuras públicas, chama To Kill a Mockingbird "um fenômeno surpreendente". Em 2006, bibliotecários britânicos classificaram o livro à frente da Bíblia como um "todo adulto deve ler antes de morrer". Foi adaptado em um filme premiado com o Oscar em 1962, dirigido por Robert Mulligan, com roteiro de Horton Foote. Desde 1990, uma peça baseada no romance é realizada anualmente na cidade natal de Harper Lee, Monroeville, Alabama. Ela continuou o a responder pelo impacto do livro, e até o ano de sua morte recusou qualquer publicidade pessoal ou para o romance desde 1964.

  1. Johnson, Claudia. To Kill a Mockingbird: Threatening Boundaries. Twayne Publishers: 1994
  2. Metress, Christopher (Setembro de 2003). "The Rise and Fall of Atticus Finch". The Chattahoochee Review 24

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