Bento XVI | |
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Papa da Igreja Católica | |
265.º Papa da Igreja Católica | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Roma |
Eleição | 19 de abril de 2005 |
Entronização | 24 de abril de 2005 |
Fim do pontificado | 28 de fevereiro de 2013 (7 anos, 315 dias) (Renúncia) |
Predecessor | João Paulo II |
Sucessor | Francisco |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação diaconal | 29 de outubro de 1950 Freising por Johannes Baptist Neuhäusler |
Ordenação presbiteral | 29 de junho de 1951 Catedral de Frisinga por Michael Cardeal von Faulhaber |
Nomeação episcopal | 24 de março de 1977 |
Ordenação episcopal | 28 de maio de 1977 Catedral de Munique por Josef Stangl |
Nomeado arcebispo | 24 de março de 1977 |
Cardinalato | |
Criação | 27 de junho de 1977 por Papa Paulo VI |
Ordem | Cardeal-presbítero (1977-1993) Cardeal-bispo (1993-2005) |
Título | Santa Maria Consoladora em Tiburtino (1977-1993) Velletri-Segni (1993-2005) Óstia (2002-2005) |
Brasão | |
Papado | |
Brasão | |
Lema | Cooperatores veritatis (Cooperadores da Verdade) |
Consistório | Consistórios de Bento XVI |
Dados pessoais | |
Nascimento | Marktl am Inn, Baviera 16 de abril de 1927 |
Morte | Mosteiro Mater Ecclesiae, Cidade do Vaticano 31 de dezembro de 2022 (95 anos) |
Nacionalidade | alemão |
Nome de nascimento | Joseph Aloisius Ratzinger |
Progenitores | Mãe: Maria Peintner (1884-1963) Pai: Joseph Ratzinger (1877-1959) |
Funções exercidas | -Arcebispo de Munique e Frisinga (1977-1982) -Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (1981-2005) -Vice-decano do Colégio dos Cardeais (1998-2002) -Decano do Colégio dos Cardeais (2002-2005) |
Assinatura | |
Sepultura | Basílica de São Pedro |
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Bento XVI (em latim: Benedictus P.P. XVI), nascido Joseph Aloisius Ratzinger (Marktl am Inn, 16 de abril de 1927 — Vaticano, 31 de dezembro de 2022),[1] foi o Papa da Igreja Católica e Bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou a sua abdicação. Posteriormente foi Papa Emérito e Romano Pontífice Emérito da Igreja Católica.[2][3] É considerado, no catolicismo, um dos maiores teólogos da história.[4] Autor de inúmeras obras, Ratzinger também se destacou no combate ao Marxismo,[5] a ideologias e a Teologia da libertação,[6] considerada por ele inimiga da Igreja e das Escrituras.[7] Desde sua renúncia era Bispo emérito da Diocese de Roma. Foi eleito, no conclave de 2005, o 265.º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e sendo sucedido por Francisco.
Dominava pelo menos seis idiomas, entre os quais alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano e possuía conhecimentos de português, ademais lia grego antigo e hebraico.[8] Foi membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, e foi também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006). Era pianista e tinha preferências por Mozart e Bach.[9] Foi o sexto e talvez o sétimo papa alemão desde Vítor II (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha). Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das cem pessoas mais influentes do mundo.[10]
O último papa com este nome fora Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922 e pontificou durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger foi o primeiro Decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV, em 1555, o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII, em 1829, e o primeiro superior da Congregação para a Doutrina da Fé a alcançar o Pontificado, desde Paulo V, em 1605. Bento XVI foi o primeiro papa, desde João XXIII, a voltar a usar o camauro[11] e comumente utilizou múleos.[12] Também foi o primeiro pontífice a visitar um museu judaico.[13] Renunciou em 28 de fevereiro de 2013, justificando-se em sua declaração de renúncia que as suas forças, devido à idade avançada, já não lhe permitiam exercer adequadamente o pontificado.
O Papa Emérito Bento XVI morreu em 31 de dezembro de 2022, às 9h34min do horário local, após apresentar uma rápida deterioração de sua saúde em consequência da idade avançada, nos dias seguintes ao Natal. Sua morte foi confirmada pelo Secretário de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.