Our website is made possible by displaying online advertisements to our visitors.
Please consider supporting us by disabling your ad blocker.

Responsive image


Guerra ao Terror

 Nota: Se procura pelo filme de 2008, veja The Hurt Locker.
Guerra ao Terror
Data Fase principal: 14 de setembro de 200130 de agosto de 2021
(19 anos, 11 meses, 2 semanas e 2 dias)
Local Oriente Médio, Ásia Meridional, Sueste asiático, Chifre da África, Estados Unidos, Europa e outros.
Desfecho Guerra do Afeganistão (2001–2021):

Guerra do Iraque (2003–2011):

Guerra contra o Estado Islâmico (EI):

Outros:

Beligerantes
Participantes membros da Organização das Nações Unidas:
  • Participantes não-membros da OTAN e Co-Beligerantes:
Alvos principais:

outros alvos:

905 000 a 940 000 mortes diretas (maioria sendo civis);[3] total de fatalidades pelo mundo pode chegar a 4,5 milhões (direta ou indiretamente)[4]
O porta-aviões americano USS George H.W. Bush (CVN-77) e o contratorpedeiro britânico HMS Defender (D36) participando de operações militares no oriente médio, em 2014.
Militares americanos e franceses atuando no leste da África.
  OTAN
  Grandes operações militares (AfeganistãoPaquistãoIraqueSomáliaIêmen)
  Outros aliados envolvidos em grandes operações
Grandes ataques terroristas da Al-Qaeda e grupos afiliados: 1. Atentados às embaixadas dos Estados Unidos em 1998 • 2. Atentados de 11 de setembro de 2001 • 3. Atentados em Bali em outubro de 2002• 4. Atentados de 2004 em Madrid • 5. Atentados de 2005 em Londres • 6. Atentados de 2008 em Bombaim

Guerra ao Terror ou Guerra ao Terrorismo é uma campanha militar desencadeada pelos Estados Unidos, em resposta aos ataques de 11 de setembro.[5] O então Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou a "Guerra ao Terror" como parte de sua estratégia global de combate ao terrorismo.[6]

Inicialmente com forte apelo religioso neoconservador, George Bush chegou a declarar uma "Cruzada contra o Terror" e contra o "Eixo do Mal", no que ficou conhecido como Doutrina Bush. Isto gerou forte reação entre os aliados europeus, que acabaram exigindo maior moderação no uso de conceitos histórico-religiosos na retórica antiterror. "Assim que Bush fez seu discurso sobre as 'cruzadas' — algo que carrega um tremendo significado para muçulmanos e cristãos —, poucos dias depois do 11 de setembro, soube-se que o atentado seria tratado como um ato de guerra, com o que o governo assumiria poderes muito maiores do que tinha para perseguir e deter pessoas no estrangeiro, assim como para promover a espionagem doméstica, tudo como se fosse uma guerra", relata o advogado de direitos constitucionais Michael Ratner, do Center for Constitutional Rights.[7]

A Guerra ao Terror significou um esforço de mobilização em diferentes planos: ideológico, político-diplomático, econômico, militar, de inteligência e contrainteligência. Como parte das operações militares da "Guerra do Terror", os Estados Unidos invadiram e ocuparam países como o Afeganistão e o Iraque.

Desde o início da Guerra ao Terror, a Anistia Internacional registrou e denunciou centenas de casos graves de violações dos direitos humanos, incluindo as torturas na prisão de Guantánamo, as extraordinary renditions (transferências de prisioneiros de um país para outro sem obedecer aos procedimentos judiciais normais de extradição), as prisões secretas da CIA, etc.[8]

De acordo com o Costs of War Project, as guerras pós-Atentados de 11 de Setembro deslocaram cerca de 38 milhões de pessoas de suas casas, o segundo maior número de deslocamentos forçados de qualquer conflito desde o começo do século XX,[9] e causou, direta e indiretamente, cerca de 4,5 milhões de mortos (a maioria civis) no Afeganistão, Iraque, Líbia, Filipinas, Paquistão, Somália, Síria e Iêmen. Foi estimado também que a Guerra ao Terror custou ao tesouro dos Estados Unidos cerca de US$ 8 trilhões de dólares (ajustados pela inflação).[10][11][12][4]

  1. Pham, J. Peter (19 de janeiro de 2007). «Somalia May Save the War on Terrorism». Accuracy in Media. Consultado em 14 de abril de 2008 
  2. Bloggernews.net
  3. «Custos da guerra». Brown University (em inglês). Consultado em 13 de agosto de 2022 
  4. a b Berger, Miriam (15 de maio de 2023). «Post-9/11 wars have contributed to some 4.5 million deaths, report suggests». The Washington Post. Cópia arquivada em 29 de maio de 2023 
  5. U.S. Officials Retool Slogan for Terror War. Por Eric Schmitt e Thom Shanker. NY Times, 26 de julho de 2005
  6. DEFESANET, 06/02/2006, Plano Define Estratégia para Guerra ao Terror [1]
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome WAS
  8. Informe 2007 de Amnistía Internacional. - "Guerra contra el terror" (em castelhano)
  9. «Millions displaced by U.S. post 9/11 wars» (PDF). The Costs of War (em inglês). Consultado em 10 de setembro de 2021 
  10. «Human Cost of Post-9/11 Wars: Direct War Deaths in Major War Zones, Afghanistan & Pakistan (Oct. 2001 – Aug. 2021); Iraq (March 2003 – Aug. 2021); Syria (Sept. 2014 – May 2021); Yemen (Oct. 2002 – Aug. 2021) and Other Post-9/11 War Zones». The Costs of War (em inglês). Consultado em 10 de setembro de 2021 
  11. «Latest Figures». The Costs of War (em inglês). Consultado em 1 de setembro de 2021 
  12. «Summary». Costs of War. Cópia arquivada em 17 de junho de 2023 

Previous Page Next Page