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Dwight D. Eisenhower

Dwight D. Eisenhower
Dwight D. Eisenhower
Retrato oficial, 1959
34º Presidente dos Estados Unidos
Período 20 de janeiro de 1953
a 20 de janeiro de 1961
Vice-presidente Richard Nixon
Antecessor(a) Harry S. Truman
Sucessor(a) John F. Kennedy
1º Supremo Comandante Aliado Europa
Período 2 de abril de 1951
a 30 de maio de 1952
Presidente Harry S. Truman
Sucessor(a) Matthew Ridgway
16º Chefe do Estado Maior do Exército
dos Estados Unidos
Período 19 de novembro de 1945
a 6 de fevereiro de 1948
Presidente Harry S. Truman
Antecessor(a) George Marshall
Sucessor(a) Omar Bradley
1º Governador da Zona Americana da Alemanha Ocupada
Período 8 de maio de 1945
a 10 de novembro de 1945
Presidente Harry S. Truman
Sucessor(a) Joseph T. McNarney
Dados pessoais
Nome completo Dwight David Eisenhower
Alcunha(s) "Ike"
Nascimento 14 de outubro de 1890
Denison, Texas,
Estados Unidos
Morte 28 de março de 1969 (78 anos)
Washington, D.C.,
Estados Unidos
Progenitores Mãe: Ida Elizabeth Stover
Pai: David Jacob Eisenhower
Alma mater Academia Militar dos Estados Unidos
Esposa Mamie Doud (1916–1969)
Filhos(as) Doud Eisenhower (1917-1921)
John Eisenhower (1922-2013)
Partido Republicano
Religião Presbiterianismo
Assinatura Assinatura de Dwight D. Eisenhower
Serviço militar
Serviço/ramo Exército dos Estados Unidos
Anos de serviço 1915–1952
Graduação General do Exército
Conflitos Primeira Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
Condecorações Medalha de Serviço Distinto do Exército (5)
Medalha de Serviço Distinto da Marinha
Legião do Mérito

Dwight David "Ike" Eisenhower GCBOMRE • GCS • CCLH • KC • NPk (Denison, 14 de outubro de 1890Washington, 28 de março de 1969) foi o 34º Presidente dos Estados Unidos de 1953 até 1961. Antes disso, foi general de cinco estrelas do Exército Americano. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu como o Comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa. Assumiu a responsabilidade de comandar e supervisionar a invasão do Norte da África durante a Operação Tocha entre 1942 e 1943. Logo depois ele assumiu o planejamento da invasão da França e da Alemanha entre 1944 e 1945, na Frente Ocidental. Em 1951, ele se tornou o primeiro comandante supremo da OTAN.[1] Também foi Chefe do Estado-Maior do Presidente Harry S. Truman, antes de assumir a presidência da Universidade Columbia.[2]

Eisenhower entrou na corrida presidencial como candidato republicano em 1952 e prometeu uma cruzada contra "comunismo, Coreia e corrupção." Ele derrotou Adlai Stevenson encerrando duas décadas de governos democratas. No primeiro ano como presidente, Eisenhower depôs o líder do Irã num golpe de estado, e ameaçou usar de força nuclear contra a China para encerrar a Guerra da Coreia. No caráter militar, focou sua atenção em expandir o arsenal atômico americano e não aumentou os fundos para as outras vertentes das Forças Armadas. O objetivo era manter a pressão sobre a União Soviética e para reduzir o déficit do governo. Quando os soviéticos lançaram o satélite Sputnik 1 em 1957, ele teve que tentar correr atrás na corrida espacial. Eisenhower forçou Israel, o Reino Unido e a França para encerrar sua invasão ao Egito durante a Guerra do Suez de 1956. Em 1958, ele enviou 15 mil soldados americanos para o Líbano para impedir que o governo pró-ocidente daquele país caísse em mãos de revolucionários aliados a Nasser. No fim do seu mandato, seus esforços de ir para mesa de negociações com os Soviéticos caiu por terra por causa do incidente com um avião U2 em 1960 quando um avião espião americano foi derrubado sobre a Rússia e o piloto foi capturado vivo.[3]

No plano doméstico ajudou a remover Joseph McCarthy do poder mas deixou boa parte das questões políticas para o Vice-presidente Richard Nixon. Era considerado um político conservador que continuou com o "New Deal", expandiu os seguros sociais e lançou o chamado "Interstate Highway System". Ele mandou tropas federais para Little Rock, Arkansas, pela primeira vez desde a Reconstrução, para fazer valer as decisões da Suprema Corte sobre dessegregação racial em escolas públicas e acabou por assinar leis de direitos civil em 1957 e em 1960. Também implementou a dessegregação racial nas Forças Armadas e apontou cinco nomes para a Corte Suprema.

Os dois mandatos de Eisenhower como presidente viram tempos de prosperidade econômica, exceto por um período de recessão que durou entre 1958 e 1959. Embora ele tenha deixado o cargo em 1961 com índices de popularidade baixos, sua reputação póstuma aumentou, assim como também foi notada uma melhora na visão dos historiadores de sua presidência. Eisenhower é muitas vezes lembrado como um dos melhores presidentes que o país já teve.

Faleceu em 28 de março de 1969. Encontra-se sepultado no Eisenhower Center, Abilene, Condado de Dickison, Kansas nos Estados Unidos.[4]

  1. «Former SACEURs». Aco.nato.int. Consultado em 26 de janeiro de 2012 
  2. Ambrose (1983).
  3. Arthur Schlesinger, Jr. A Thousand Days: John F. Kennedy in the White House (1965), pp. 233, 238
  4. Dwight D. Eisenhower (em inglês) no Find a Grave[fonte confiável?]

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