Our website is made possible by displaying online advertisements to our visitors.
Please consider supporting us by disabling your ad blocker.

Responsive image


Diagonal seca

Mapa mostrando as regiões que compreendem a Caatinga, o Cerrado e o Chaco

A Diagonal Seca [1](Dry Diagonal - em inglês) é um termo que descreve o corredor de vegetação sazonalmente seca que se estende através da América do Sul, do nordeste do Brasil ao noroeste da Argentina e sudeste da Bolívia, causando o isolamento espacial, e até certo ponto florístico, das duas principais florestas pluviais do subcontinente, a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica [2]. Uma miríade de biomas se distribuem ao longo da diagonal, que fitogeograficamente tem sido sido agrupadas em três domínios: a Caatinga, o Cerrado e o Chaco[2][3]. A Caatinga e o Chaco estão nos extremos nordeste e sudoeste da diagonal, respectivamente, e englobam principalmente biomas xerofíticos, com fatores abióticos que determinam sua extensão de natureza pluviométrica, enquanto o Cerrado, na porção central da diagonal, abriga principalmente biomas savânicos, com fatores abióticos de natureza edáfica[1][2][3][4].

Diversos esquemas biogeográficos foram propostos no decorrer das últimas décadas [5]tratando dos componentes bióticos endêmicos. As áreas foram originalmente definidas em termos fitofisionômicos, e depois caracterizadas quanto aos padrões de endemismo dos táxons. Tais esquemas são, porém, reduções da história, e sua validade como artifícios analíticos e pontos de partida para análises da coevolução biota-paisagem depende de uma compreensão abrangente a respeito da complexidade das histórias das biotas, suas particularidades e sobreposições.

  1. a b Prado D. E. & Gibbs P.E. (1993). Patterns of Species Distributions in the Dry Seasonal Forests of South-America. Annals of  Missouri  Botanical Garden 80(4): 902–927.
  2. a b c Collevatti, R. G., Lima, N. E., & Vitorino, L. C. (2020). The diversification of extant angiosperms in the South America dry diagonal. Neotropical diversification: Patterns and processes, 547-568.
  3. a b Neves, Danilo M.; Dexter, Kyle G.; Pennington, R. Toby; Bueno, Marcelo L.; Oliveira Filho, Ary T. (agosto de 2015). «Environmental and historical controls of floristic composition across the South American Dry Diagonal». Journal of Biogeography (em inglês) (8): 1566–1576. ISSN 0305-0270. doi:10.1111/jbi.12529. Consultado em 30 de agosto de 2024 
  4. Oliveira-Filho AT, JarenkowJA 8c Rodal MJN. 2006. Floristic relationships of seasonally dry forests of eastern South America based on tree species distribution patterns. Pp 159-192 in Pennington RT, Lewis GP 8c Ratter JA (eds) Neotropical Savannas and Dry Forests: Plant Diversity , Biogeography and Conservation. CRC Press, Florida
  5. Pennington, R.T., Prado, D. E., & Pendry, C. A. (2000). Neotropical seasonally dry forests and Quaternary vegetation changes. JournalofBiogeography, 27(2), 261-273

Previous Page Next Page








Responsive image

Responsive image