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Município | ||||
De cima para baixo e da esquerda para a direita: 1) Praça Alta; 2) Ayuntamiento (Praça de Espanha); 3) Porta de Palmas; 4) Estátua de ibne Maruane na Alcáçova de Badajoz; 5) Torre de Espantaperros; 6) Ponte Real, Ponte da Universidade e edifício-sede da Caja Badajoz. | ||||
Símbolos | ||||
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Gentílico | pacense; badajocense; badajocenho, -a | |||
Localização | ||||
Localização de Badajoz na Espanha | ||||
Localização de Badajoz na Estremadura | ||||
Coordenadas | 38° 53′ N, 6° 58′ O | |||
País | Espanha | |||
Comunidade autónoma | Estremadura | |||
Província | Badajoz | |||
Comarca | Terra de Badajoz | |||
História | ||||
Fundação | 875 (1 149 anos) | |||
Fundador | Ibne Maruane | |||
Alcaide | Ignacio Gragera (2021-2023, C's) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 1 470 km² | |||
População total (2021) [1] | 150 610 hab. | |||
Densidade | 102,5 hab./km² | |||
Altitude | 184 m | |||
Código postal | 06001–06012 | |||
Código do INE | 06015 | |||
Outras informações | ||||
Orago | • Nossa Senhora da Soledade • São João (da diocese) • São José (historicamente) | |||
Website | www |
Badajoz é uma cidade e município raiano da Espanha na província homónima, da qual é capital. Faz parte da comunidade autónoma da Estremadura e da comarca da Terra de Badajoz. Tem 1 470 km² de área e em 2021 tinha 150 610 habitantes (densidade: 102,5 hab./km²), que representa aproximadamente 20% da população da província e 7% da Estremadura.[1]
Batizada pelos seus fundadores muçulmanos Batalyaws (em árabe: ﺑﻂﻠﻴﻮﺱ), a sua designação em português vernáculo era Badalhouce até ao período da dinastia filipina,[2] um termo que persiste ainda hoje em galego.[3] Além de ser a maior cidade da Estremadura, é também o principal centro económico da região. Situa-se a um par de quilómetros da fronteira com a cidade portuguesa de Elvas, à beira do rio Guadiana, um dos rios mais importantes da Península Ibérica, que atravessa a cidade de leste para oeste, virando em seguida para sul. Apesar da dimensão do município ser bastante menor do que no passado, Badajoz é o terceiro maior município de Espanha em área, a seguir a Cáceres e Lorca. Tem 10 núcleos populacionais, dentre os quais se destacam, além da cidade, Gévora, Valdebótoa e Villafranco del Guadiana, todos com mais de mil habitantes.
A cidade foi fundada em 892 por Ibne Maruane,[a] durante a ocupação muçulmana da Península Ibérica, num local habitado desde os tempos pré-históricos mais remotos e sobre um povoado visigodo já então desaparecido ou pelo menos muito degradado, no cimo de uma das duas colinas que dominam a cidade: o Cabeço da Muela ou o Cabeço do Montúrio. Em frente, na margem direita do Guadiana, situam-se as Cuestas (encostas) de Orinaza ou Cerro de San Cristóbal, também conhecidas antigamente como Baxernal ou Baxarnal. A fundação da cidade é comemorada pelos seus habitantes, denominados pacenses,[b] na festa Almossasa Batalyaws, realizada em finais de setembro.
A parte mais antiga da cidade é chamada Casco Antigo ou bairro histórico. Aí se encontram vários edifícios classificados como "Bem de Interesse Cultural", nomeadamente a catedral, a alcáçova, as muralhas de estilo Vauban, a Igreja de São Domingos e o Real Mosteiro de Santa Ana.[5] Na década de 2000, a Praça Alta (Plaza Alta) e a Praça de Espanha, dois dos locais mais emblemáticos de Badajoz, foram restauradas em larga escala. A última é onde se encontra o ayuntamiento, a catedral, o Arquivo Histórico Municipal, o Museu Catedralício, a Casa del Cordón e a Casa Buiza. Outra praça importante em termos de património é a da Soledad, onde se encontram edifícios como a La Giralda, Las Três Campanas e o Conservatório de Música. A quarta praça monumental da cidade é a de San Andrés, onde se situam a igreja homónima, o Hotel Cervantes a Casa Regionalista e a Casa Puebla. A cidade dispõe de vários parques e jardins.
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